segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Jovens unidos contra violência

Cerca de 1,5 mil jovens participaram ontem à tarde, em Natal, da 2ª Marcha da Juventude Contra a Violência e o Extermínio de Jovens. Os adolescentes se reuniram na igreja São Sebastião, localizada no Alecrim, e caminharam até a Catedral Metropolitana, na Cidade Alta, onde foi realizada uma missa em comemoração aos 25 anos do Dia Nacional da Juventude, comemorado em 24 de outubro.

O evento foi promovido pelo setor de juventude da Arquidiocese. Um dos organizadores da marcha, Crislan Viana, explicou que a caminhada foi transferida para dezembro em todo país devido ao período eleitoral. A ideia, segundo Crislan, é chamar a atenção dos governantes para a necessidade da realização de políticas públicas voltadas aos jovens. "Esse é um momento de pedirmos pelo fim da violência contra os jovens e criação de programas específicos para os adolescentes", disse.

Durante o percurso da caminhada, os jovens assistiram a várias apresentações culturais sobre o tema. A estudante KarinaCarvalho, 23, moradora de São Gonçalo do Amarante, disse que não foi fácil convencer os jovens a participarem da pastoral da juventude, mas que os adolescentes devem entender que a luta pelo fim da violência é necessária. "Muitos jovens estão morrendo e sendo agredidos, por isso temos que lutar pela juventude", declarou.

O estudante Jéferson Rafael de Carvalho Lira, 16 anos, morador do conjunto Parque dos Coqueiros, localizado na Zona Norte de Natal, resolveu aderir à pastoral da juventude no início deste ano porque percebeu que "as amizades da rua", não o levariam a ter um futuro de sucesso. "Os amigos que fazemos na igreja são sinceros, diferentes dos da rua, que não nos levam para frente", comentou o adolescente.

O vendedor Bruno Luiz Santos, 22, do município de São Gonçalo do Amarante, era um dos mais entusiasmados com a caminhada. "Desde os 13 anos participo da pastoral da juventude e me preocupo muito com o futuro dos jovens, por isso nos empenhamos tanto em trazer uma quantidade maior de jovens paraque eles percebam a importância de lutar pelo fim da violência", destacou.

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