terça-feira, 8 de março de 2011

Policiais militares sofrem com más condições de trabalho e falta de efetivo no Carnaval

A diretoria da Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN está fiscalizando as condições de trabalho dos policiais militares em serviço durante o Carnaval. São três circulando nas áreas mais movimentadas no período de carnaval.

Em Macau foi constatada a falta d’água no alojamento para os pm’s, o presidente da ACS PM, Cabo Jeoás Santos, entrou em contato com o Major Fernandes, comandante do policiamento na região, e o mesmo informou a falta de água se deu apenas pelo desligamento do registro, pois a caixa d´água encontra-se abastecida e funcionando.

No 3º Batalhão da PM, localizado em Parnamirim, os policiais militares receberam a alimentação, da noite de domingo (6) estragada. A ACS conversou com o comandante do 3º BPM, Major Jair Júnior, e repassou a preocupação da entidade e cobrou a resolução do problema. Segundo o major, a situação somente será regularizada por completo com a distribuição do vale alimentação para toda a Região Metropolitana, cuja licitação ainda está em andamento. Mas afirmou que durante o carnaval será feita uma parceria com comerciantes e prefeituras para o fornecimento da alimentação aos policiais.

Já na Praia de Baía Formosa, onde recentemente um policial militar foi morto em serviço, foi detectada a insuficiência de efetivo para o trabalho de segurança pública no período carnavalesco. A cidade tem festas tradicionais de rua das 14h até o amanhecer do dia, além disso o efetivo da cidade também tem que cobrir a segurança da Praia de Sagi.

Para toda essa área existem apenas três policiais escalados no serviço normal e mais seis no efetivo extra para o período. O presidente da ACS PM, Cabo Jeoás Santos, entrou em contato com o comandante geral da PM, Coronel Araújo, que se comprometeu em aumentar imediatamente o efetivo da cidade.

A ACS PM/RN continua o trabalho de fiscalização e estará atenta a qualquer informação dos policiais militares sobre problemas com alimentação, alojamento e falta de efetivo empregado para o trabalho de segurança pública.

Fonte: Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN

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