sábado, 29 de janeiro de 2011

Major da PM fingiu ter sido baleado no coração para evitar morrer

Marlon de Góis foi vítima de um assalto, no início do mês. Seis pessoas foram presas acusadas de integrar quadrilha responsável por vários roubos.


Detalhes do atentado foram divulgados pela manhã em coletiva de imprensa na Degepol.


O major Marlon de Góis, comandante da Rocam, fingiu ter sido baleado no coração para evitar ser morto. Os detalhes do atentado contra o oficial da Polícia Militar foram divulgados na manhã desta quarta-feira (26), em entrevista coletiva na Degepol. Seis pessoas foram presas. Elas integram uma quadrilha responsável por vários roubos.

De acordo com o delegado Luiz Gonzaga Lucena, que iniciou a investigação, major Marlon foi mesmo vítima de um roubo. “Os criminosos aproveitaram que uma pessoa estava em frente à casa e a renderam. Depois, eles entraram na residência, onde estava o Marlon”, relatou.

O policial estava sem arma. Mesmo assim, após recolher os documentos das vitimas, os bandidos descobriram que ele era da Polícia Militar. “Um dos acusados mandou os outros fechar o portão. Foi nesse momento, que major Marlon percebeu que seria morto, então, ele agarrou a arma para se defender”.

O oficial da PM e o criminoso identificado como Tiago da Silva Lopes, o “Pica-pau”, entraram em luta corporal. Neste momento, outro assaltante, que disse ter 17 anos, atirou contra Marlon.

De acordo com o delegado Lucena, o oficial foi baleado nas costas e o tiro transfixou. Neste momento, o oficial teria dito aos bandidos: “por que vocês fizeram isso? Atiraram no meu coração, me mataram”.

Essa atitude teria assustado os assaltantes, que abandonaram a casa. A partir daí, major Marlon foi socorrido, e a polícia iniciou as investigações. A Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) entrou no caso, juntamente com a inteligência do Batalhão de Choque.


O resultado foi a prisão do próprio Tiago da Silva, o Pica-pau, além de Daniel Alves de Lima, José Robério Damasceno e Thiago da Silva Bento, conhecido como Pedrinho. Um adolescente de 17 anos também foi detido, apontado como o autor do disparo que feriu o oficial da PM.

A quadrilha, de acordo com a delegada Sheila Freitas, da Deicor, é responsável por roubos a casas, comércios e pousadas. “Eles são organizados e, inclusive, têm integrantes de outros estados”, conta.

Os bandidos também roubavam carros. Prova disso é que a polícia apreendeu em uma residência na Redinha três veículos roubados e com placas adulteradas. Duas armas também foram apreendidas, uma delas foi usada para atirar no major Marlon.

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